Multan é a capital da divisão administrativa de Multan, na província de Punjab, Paquistão. Localizada às margens do rio Chenab, é a sétima maior cidade do país e centro cultural e econômico do sul de Punjab.
A história de Multan remonta à antiguidade, quando foi conquistada por Alexandre, o Grande. Nos séculos 11 e 12, a cidade atraiu uma multidão de muçulmanos sufis e acabou ganhando o apelido de Cidade dos Santos. Hoje, Multan e a cidade vizinha de Uch são famosas pelo número de santuários sufis que datam daquela era.
Com, aproximadamente, 2 milhões de habitantes — muitos deles representando centenas de grupos étnicos — mais de 95% professam o islamismo. Em toda a divisão administrativa de Multan, menos de 1% da população segue a Jesus.
O grupo étnico predominante na região é o punjab, que se divide em quatro grupos: muçulmanos, sikhs, hindus e cristãos. No entanto, o termo “punjab” refere-se mais à localização geográfica e ao idioma do que à religião. Os punjabis são o sétimo maior grupo étnico do mundo, em população total.
Conflitos entre grupos étnicos ou dentro das próprias famílias são recorrentes. Como exemplos desses choques, podem ser citados os ataques a templos religiosos, a prisão — e até a execução — de pessoas acusadas do crime de “blasfêmia” contra Maomé ou símbolos da religião islâmica.
As mulheres são as maiores vítimas da violência. As muçulmanas que se desviam dos valores da sociedade patriarcal islâmica podem ser assassinadas por quebra da “honra familiar”. Por outro lado, entre as mulheres de outras religiões — principalmente as cristãs de famílias mais pobres — há cada vez mais sequestros seguidos de estupro, conversões forçadas ao islamismo e casamentos forçados.
- Senhor, clamamos pela paz na cidade de Multan; clamamos pelos que têm fome de justiça; que eles sejam satisfeitos em Ti.
- Pedimos pelo governo paquistanês em todas as suas instâncias; que as leis criadas sejam obedecidas pelos cidadãos, para que haja convívio pacífico entre os grupos étnicos.
- Que cesse a violência generalizada, especialmente contra as mulheres. Pedimos que o Teu amor permeie o dia a dia dessas mulheres, muitas vezes oprimidas dentro do próprio lar. Tem misericórdia das meninas do Paquistão; que elas possam crescer em um ambiente de liberdade e escolher seguir-Te, Senhor, sem o medo de represálias da própria família.
- Pedimos por Teus filhos no Paquistão, ó Pai, especialmente por aqueles mais pobres, considerados pessoas de segunda classe e sem direitos.
- Clamamos por Tua misericórdia sobre os muçulmanos de Multan que, no seu extremo zelo religioso, não conseguem ver o engano e, em nome de Alá, justificam a perseguição contra os Teus filhos. Que esses perseguidores conheçam e se rendam a Ti!
- Clamamos que 10% dos punjabis de Multan venham a Ti, ó Pai, nos próximos 10 anos; e que a paz resultante na cidade desperte nos outros seguidores de Maomé o desejo de conhecer o verdadeiro Salvador Jesus Cristo.